AINV19/SB/12/A
“Impossível ver com o barulho. Uma grua levanta-se do Panteão, num movimento repetitivo e lento. É impossível ouvir. As casas derramam-se no rio, não me consigo ouvir. O silêncio do rio, do barco e das casas, absorvido por Lisboa dos que estão de passagem, quase um não-lugar, desabitado.“